sexta-feira, 13 de junho de 2008

What you know about love

(You're gonna have to change. I sure hope you know that. You can't live forever in Neverland, Peter. Life is made to be lived, and you're only playing around with it.)

I wish I could say I love you. And maybe I do. But not all the time. We have our pretty moments, we have our everlasting promises. What we don't have, and I'm sure you didn't realize yet, is a future together. You're half empty. I'm way too full. I'm not trying to say that I'm better than you, 'cause I'm not. I just have better hopes, bigger plans, bitter feelings.
As for the moments, the really bad ones, the ones that make me despise you, I hope they go away. If we can't have a future, I hope at least for a pretty present. Maybe I'm been too hard on you. But with your silly unthoughtful words you're hard on me too. You hurt me. I can't hide that. You hurt me for not being who I want you to.

(You're gonna have go grow, Pan. Maybe I will be way too far away when it happens, but I'll be happy for knowing it did, anyway. I want you, but we don't always get what we want.
And that, by the way, was what you just told to me on the phone.)
Acho que todas as vezes que resolvo falar sobre mim mesma é pra expressar minha enorme insatisfação com o terceiro ano. Aliás, tadinho. O problema não é mesmo com meu último ano do colégio, o problema todo está na COVEST e a prova ridícula e antiquada a qual eu serei obrigada a fazer. Eu sabia, ou pelo menos achava que sabia que não ia ser fácil. Mas 10 horas de aula por dia, somadas às provas e todas as horas extras de estudo me provaram que eu tenho limite - e estou bem próxima de atingi-lo.
Paciência rara, coisa pouca. Com pessoas, casos, coisas. Meu emocional, que, convenhamos, nunca foi lá essas coisas, encontra-se cada dia mais abalado.

Valeu, vestibular.

domingo, 25 de maio de 2008

Qual a probabilidade de uma pessoa que nem gosta de pipoca sentir um desejo imenso por pipoca no meio da noite e, em pleno Recife Antigo e aparecer um pipoqueiro? (e com dinheiro trocado!)

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Finally figured out you're all the same

'It's funny when you think it's gonna work out, 'till you chose (...) over me, you're so lame. (...)I thought you'd have the decency to change, but babe, I guess you didn't take that warning.
(...)Can't you see that you're lying to yourself? You can't see the world through a mirror.
It will be too late when the smokes clears.'
Is that too much that I'm asking for?'
(maybe is too much what i'm asking for)
O amor pulou o muro
Ultrapassou a linha que eu marquei
Derrubou as barreiras que eu costrui
Invadiu a casa na qual eu morei

O amor comeu tudo
Meu orgulho, meu egoísmo, minha vaidade
Possuiu meu ser por inteiro
Como uma peste, sem dó nem piedade

O amor é cego, surdo e mudo
Me perde em curvas eternas
De palavras ditas em silêncio
Como um vendaval, deixa minhas portas abertas

O amor me deixou viúvo
Morreram em mim a esperança, a fé e a paixão
Ficamos só eu e a lembrança
Daquela que um dia habitou, o meu hoje vazio, coração.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Ser ou existir

Nascer foi um ato, morrer é um fato, o espaço entre os dois nada é além de um ruído alto e estridente. Somos apenas energia condensada, e tudo que consumimos terá de ser devolvido sooner ou later, é essa toda a equação da vida. A soma dos reagentes é sempre igual a dos produtos (não é isso que dizem), e dessa forma, cada ação possui uma reação de igual intensidade.
'Existir é ilógico'. Nunca poderemos de fato perceber a extensão de nós mesmos. Com as peças do quebra cabeça em seu lugar, cada um dos 6,5 bilhões de habitantes nesse pequeno planeta tem sua função, e seu encaixe.
Como energia que somos podemos realizar feitos. Mas não podemos ser definidos. Nunca perguntemos: quem sou eu?. Pois o ser excede tudo aquilo que podemos compreender. Se não sabemos onde começamos, o fim já está bem determinado. Não nos cabe saber onde nem porque. Indagar é perigoso, aceitar é subversivo. O tempo é apenas uma névoa úmida.
E se somos externos a nos mesmos, nos transpassamos, e nosso momento jamais findará.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Pensamentos soltos, frases distorcidas, palavras desordenadas.

Faz muito tempo mesmo desde a última vez que escrevi uma crônica. Mas then again faz muito tempo mesmo que aconteceu algo interessante o suficiente para ser analisado. Aliás, coisas realmente interessantes acontecem todo dia. Com essa vida sem freio de vestibulanda(?) eu percebi que embora eu não goste de ir à aula nem tampouco de me matar de estudar, ambas as coisas me acrescentam informações todos os dias. Ok, nem todas essas informações são úteis e nem, ainda me arrisco a dizer, necessárias. Mas uma boa parte delas realmente merece minha atenção.

(...)

Eu não gostaria de ser vista como uma conformista. E muito menos como uma rebelde. Mas devo acrescentar que se tivesse que optar por um dos dois eu ficaria com o primeiro. Meu lindos e curtos anos de rebeldia já se foram, naquela época onde escutar punk rock e ter o cabelo vermelho retinto era coisa de gente revoltada (e não 'alternativa' como hoje em dia...). Acho que já coloquei um texto aqui sobre as diferentes fases da minha conturbada pré adolescência/adolescência. Se não, oh well... basta saber que não foram poucas nem suaves.
Mas hoje em dia eu vejo que chocar a sociedade não significa muda-la. E ser descriminado em nada contribui para o nosso papel no mundo. Acho que não só podemos, como devemos questionar o que a sociedade nos impõe, afinal, somos seres pensantes. Mas uma grande parte desse pensar significa enxergar a realidade como ela é, e não como a idealizamos. Isso envolve, inclusive, perceber que nadar contra a corrente e não aceitar nada não significa melhorar alguma coisa.

(...)

Então ás vezes eu acho que a sanidade me deixa. Eu sonho com números, acordo com formas geométricas, almoço guerras e tratados de paz, janto escolas literárias. Não consigo mais manter uma conversa sem usar o termo 'estudo' e nem passar mais de cinco minutos sem me sentir culpada por não estar estudando. É, quando me disseram que não ia ser fácil, eu não imaginei que ia ser tão difícil assim. Não é o assunto em si que é difícil, nem a quantidade de coisas, o problema e a cobrança. É, o grande problema é a cobrança. De pais, professores, colegas, colégio, paredes, teto, livros, fotografias. Meu computador, inclusive, nesse exato momento me condena por não estar estudando.

(...)

Eu só queria deixar bem claro: eu não me acho, nem nunca me achei melhor do que ninguém.
Se eu passei essa impressão, foi indubitavelmente sem querer. Se eu tenho algum problema na linha do 'se achar' é justamente o extremo oposto: baixa auto estima. Eu nunca soube ouvir elogios. Aliás, eles chegam a me irritar.
Mas as opiniões mais distorcidas sobre a gente vêm justamente das pessoas que estão mais próximas de nós. Justo aquelas que deveriam saber tudo. Mas tudo bem, vivendo e aprendendo.

(...)

Direito? Relações internacionais? História? Museologia? Publicidade? Quem sabe, quem sabe, quem sabe. Aparentemente, eu deveria saber. Mas olha ai, bem falado: deveRIA. Quem foi que disse que com dezessete anos eu posso escolher aquilo que vou fazer pro resto da vida? Porque sim, passar no vestibular não é nada fácil, se eu acabar escolhendo um curso que não tenha nada a ver comigo eu vou com ele até o final. Tentar de novo é que não dá. Então, embora eu estude incessantemente e comabebaedurma a prova da covest, de que adianta, se eu NÃO SEI O QUE EU QUERO?

(...)

to be continued.