terça-feira, 14 de julho de 2009

You see she hides cause she's scared

Eu perdi meu CD de red hot, meu "the notebook", meu livro de contos, um vestido, meu anel. Mas eu não me perdi. Eu continuo sempre presente.
(...)
Não sei porque as pessoas mudam. Eu sei, irônico, já que mudei tanto. Mas às vezes a gente nem reconhece grandes amigos. Eu sinto sua falta. Das conversas, das indiretas, dos raros encontros. Eu sinto falta de quem você costumava ser. As pessoas esquecem delas mesmas. Elas se perdem em seus próprios labirintos, elas inventam ou aumentam seus problemas.
(...)
Eu havia me esquecido de como I coul have lied fala comigo. Foi Pedro que me lembrou que essa música existe. Foi uma das melhores coisas dessas férias. Eu costumava ouvir essa música quase todo dia, no auge da minha paixão adolescente redhotiana. E ela já falava muito comigo na sexta série. Engraçado né. Ela parece que fala mais ainda hoje, quase sete anos depois.
(...)
Foi Aristóteles, eu acho, que falou de forma e essência né. Bom, minha essência continua aqui. Esses pequenos incidentes me lembram disso. Eu cresci. Eu cresco ainda, todos os dias. Mas tem coisas que não mudam.
(...)
I could never change what I feel, my face will never show what is not real.
Por que depois de uma madrugada de calafrios, febre, dor de garganta, etc. eu merecia uma boa surpresa hoje.
A gente sempre merece surpresas boas.
Eu fico tão cansada de sentir, às vezes.